This Is Where I Came In – Sobre o Álbum

This is Where I Came In é o 22º e último álbum inédito lançado pelos Bee Gees. Este foi lançado em 24 de abril de 2001 pela Polydor no Reino Unido e UNIVERSAL nos EUA, apenas um ano e nove meses antes da morte de Maurice Gibb.

              Este álbum alcançou a posição número#6 no Reino Unido, enquanto a música-título This Is Where I Came In (single)” alcançou a posição No#18. Nos EUA, o álbum chegou na posição #16 nas paradas. O grupo apareceu no show A&E series Live By Request em Abril de 2001 para promover seu novo álbum.
Os irmãos viram o álbum como o retorno da fórmula original dos Bee Gees. O álbum marcou a QUINTA DÉCADA de gravações da banda. Foi um dos primeiros álbuns dos Bee Gees a serem relançados pela Reprise Records em 2006, quando os irmãos recuperaram os direitos para todas suas gravações.

POR TRÁS DA MAGIA DE THIS IS WHERE I CAME IN

               O álbum possui os vocais principais de todos os 3 irmãos, e emprega uma variedade de estilos musicais. ”This is Where I Came In” é o primeiro álbum álbum desde ”Spirits Having Flown” onde a mídia não esteve falando sobre ”A VOLTA DOS BEE GEES”. As pessoas finalmente estiveram encarando o fato de que Barry, Robin e Maurice, na realidade, não paravam de gravar, como pensavam. Seu álbum anterior ”Still Waters’ e One Night Only venderam 5 milhões e 6 milhões de cópias (sem contar todas as reproduções piratas e ilegais), respectivamente, e subsequente a turnê mundial onde foram vistos esgotando ingressos de estádios ao redor do globo. Robin Gibb disse que estes foram os melhores tempos do grupo e porque não? Após 35 anos de algumas das mais lindas e influentes obras da história da música, os Bee Gees lançaram uma nova leva fresca de 14 novas músicas que os fariam estabilizar como sendo uma poderosa e relevante força musical no século 21. Isto é uma alegação que deixariam lendas do século 20, David Bowie, Elton John, Lionel Ritchie e até mesmo os Rolling Stones com inveja.

               A faixa título e primeiro single ”This is Where I Came In” é uma música complexa que prova que os Gibbs não são menos do que compositores extraordinários. O que faz ”This is Where I Came In” ser mais do que simplesmente uma música interessante é que não havia NADA nos TOP 40 das rádios que pudésse ”rivalizar” com ele. É uma mistura sofisticada de folk, funk, rock e R&B no qual a única comparação similar musical em tempos recentes, é de Madonna ”Don’t Tell Me”. É necessário ser escutado apenas algumas vezes, e este é capaz de se tornar um HIT considerável.

O álbum se move para um raro momento ”rock” dos Bee Gees em ”She Keeps on Coming”, uma boa faixa comparada às antigas de Paul McCartney, mas fraca em comparação a maestria Gibb da balada. O brilho de canções como ”How Can You Mend a Broken Heart” e ”How Deep Is Your Love” quase chega a ser igualada por ”Sacred Trust”, mas é equivalente à cativante ”Wedding Day”. É “quintenssencial” dos Bee Gees no que tem de melhor: vocais alternativos de Barry e Robin, letras românticas que incrivelmente disputam o melancolismo, com versos e refrões que grudam instantaneamente na cabeça e uma ‘bridge’. Escrever com ‘bridges’, ou pontes musicais (partes lentas ou alternativas, ex: Nights On Broadway, Throw a Penny, Bunbury Afternoon etc), é uma arte, algo de vasta majestosidade que compositores geralmente falham ao tentar fazer. Se você predizer quando e que forma a ‘ponte’ de uma música tomará então o compositor pegará o caminho mais fácil – pense alguma coisa de Max Martin. A ‘ponte’ de ”Wedding Day” é tão poderosa e inesperada quanto a famosa ” I’ll wait, even if it takes a lifetime, I will wait … ” de Nights Of Broadway”. Nenhum comentário adicional é necessário.

               ”Man in the Middle” é um ótimo número escrita e apresentada por Maurice que lembra a música de Nik Kershaw ” The Riddle” e se move suavemente através de uma ótima faixa do álbum até ”DEJA VU”. Uma vez que você ouvir, saberá que é um HIT. ”Deja Vu” é tudo mais marcante pois é praticamente um esforço solo de Robin Gibb. A ação combinada entre Barry e Robin é tantas vezes o fator que faz os Bee Gees como intérpretes se DESTACAREM do grupo como compositores, mas ”Deja Vu” é perfeita mesmo sem o irmão mais velho. Ela é uma peça de pura felicidade POP que DEVERIA ter sido apresentado como um segundo single da linha de frente.

               O número solo de Robin Gibb é seguida pelo número solo de Barry ”Technicolor Dreams”, uma música guiada por um estilo totalmente diferente do que os novos ouvintes dos Bee Gees estavam acostumados a apreciar, mas é bem vinda por todos aqueles que lembram-se dos álbuns Gibb que foram cheio de canções estranhas e também maravilhosas como ”Craise Finton Kirk” do BEE GEES FIRST (1967), ” Give Your Best do ODESSA (1969)” e ”Paper Mache Cabbages and Kings do TO WHOM IT MAY CONCERN(1972)”.

               A segunda metade do álbum inclui a participação de Maurice ”Walkin On Air”, uma música prazerosa no qual mostra sua profunda admiração por Brian Wilson, a linda ”Loose Talk Cost Lives” de Barry Gibb e outra peça de Robin , Embrace. Esta começa com um solo acústico de violão e se move através de um EURO-POP típico dos anos 2000. O único momento de vacilo desse álbum vem na bizarra ”Voice in The Wilderness”, no qual soa como os Gibbs tentassem interpretar uma das estranhas músicas de Split Enz. O álbum termina com a amável ”Just in Case”, uma balada R&B que uma vez foi intencionada para Toni Braxton e outro número dançante de Robin em ”Promise the Earth’‘.

               ”This is Where I Came In” é outra parte do legado de Barry, Robin e Maurice Gibb que sinceramente eu espero que nunca acabe. ”This Is Where I Came In” mostra os Bee Gees brilhantes como eles sempre tem sido, até mesmo quando seus álbuns alcançavam a posição 153 ao invés do No#1. Vocalmente, liricamente e musicalmente, os Gibbs continuam sendo os melhores compositores no planeta.

-Traduzido da resenha original de Tim Roxborough.
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